Os EUA e a China disputam influência na América Latina, especialmente no Canal do Panamá. O Secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, fez duras críticas à crescente influência chinesa na região, referindo-se às Américas do Sul e Central como o “quintal” dos Estados Unidos. Em entrevista à Fox News, ele expressou preocupação com acordos econômicos e culturais chineses que resultaram em endividamento e vigilância. Diante desse cenário, o presidente Trump firmou parcerias com o Panamá para reforçar a segurança e garantir a presença militar dos EUA nas proximidades do Canal.
Embora tenha havido atritos a respeito da presença militar permanente no Panamá, o presidente do país rejeitou a ideia, ressaltando a importância da soberania nacional. As tensões entre EUA e China se intensificaram, com Washington exigindo mais controle sobre o Canal do Panamá e acusando Pequim de interferência. Enquanto os americanos buscam aumentar sua presença na região e em portos estratégicos, a China nega qualquer envolvimento indevido e critica a postura dos Estados Unidos.
Nesse contexto, o embate pela influência econômica e estratégica na América Latina se torna cada vez mais evidente. Enquanto os EUA defendem a necessidade de proteger seus interesses na região, a China busca ampliar sua presença e estreitar laços comerciais. O futuro dessas disputas geopolíticas na região permanece incerto, mas a tensão entre as potências globais está longe de se dissipar.
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