Neste domingo (6), Sergio Pina, pai de santo e líder de um terreiro em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, marcou presença no evento convocado por Jair Bolsonaro (PL-SP) na Avenida Paulista, em São Paulo. Conhecido por sua ligação com a cantora Anitta, Pina foi apresentado por Michelle Bolsonaro como “representante da religião matriz africana”, compartilhando imagens do palanque em suas redes sociais.
Durante o evento, o ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu com seus apoiadores para solicitar anistia aos envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, denominados por ele como “ataques golpistas”. Bolsonaro afirmou veementemente que não considera tais eventos como tentativa de golpe, declarando: “Só um psicopata para falar que aquilo que aconteceu no dia 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe”. Adicionalmente, salientou: “Se eu estivesse no Brasil, seria preso na noite de 8 de janeiro”.
De acordo com a Folha de São Paulo, essa não foi a primeira vez que Sergio Pina esteve ao lado de Bolsonaro. O pai de santo já havia participado de um evento do ex-presidente em Copacabana no mês anterior, o que gerou repercussão nas redes sociais. Em interações online, houve até mesmo um comentário sugerindo que Pina teria sido rejeitado no evento caso estivesse trajando vestimentas tradicionais de sua religião. Em resposta, Pina afirmou estar disposto a comparecer adequadamente vestido na próxima oportunidade, confiante em ser bem recebido devido à sua história de convívio com diversas perspectivas.
A conexão de Sergio Pina com figuras públicas, como Anitta, também tem gerado interesse. Em 2024, a cantora lançou o videoclipe da música “Aceita”, que incluiu referências à sua experiência no terreiro de Pina, resultando em uma significativa perda de seguidores nas redes sociais. Em defesa de Anitta, Pina expressou seu apoio nas redes sociais, afirmando: “Ela usa a liberdade dela para ser quem ela é, pois os outros não definem os seus limites”.
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