A morte recente do Papa Francisco desencadeou uma série de especulações escatológicas, alimentando teorias que buscam conectar esse evento ao cumprimento de profecias do livro do Apocalipse. Porém, o teólogo e escritor Relry Alves, especialista em escatologia, rejeita veementemente qualquer associação entre o falecimento do pontífice e eventos apocalípticos.
Em uma entrevista exclusiva ao canal O Fuxico Gospel, Relry Alves, com mais de 25 anos de estudos na área, analisou criticamente o tema, refutando interpretações que vinculam o Papa a figuras como o anticristo ou falso profeta.
Relry enfatiza: “A morte do Papa Francisco não possui relevância escatológica neste momento do Apocalipse. Nenhuma relevância.”
O teólogo ressalta a importância de respeitar a cronologia escatológica, baseando suas conclusões em uma análise exegética do livro do Apocalipse. Ele destaca a necessidade de seguir a sequência progressiva dos eventos descritos no texto para uma compreensão correta, evitando interpretações precipitadas.
Ao abordar a chamada “escatologia sensacionalista”, que frequentemente associa acontecimentos globais a sinais do fim dos tempos, Relry alerta sobre os riscos de promover o medo e o pânico, enfatizando a importância de uma abordagem equilibrada e fundamentada das profecias bíblicas.
Contrariando visões que identificam a Igreja Católica como a “grande meretriz” do Apocalipse, Relry ressalta que essa interpretação carece de bases sólidas. Ele enfatiza que, embora a Igreja Católica possua sua parcela de erros, não desempenha um papel central único no cenário escatológico.
Por fim, o teólogo projeta um futuro onde as divisões denominacionais no cristianismo desaparecerão, dando lugar a uma única fé unificada e perseguida. Ele enfatiza o retorno a uma essência de fé compartilhada, livre de barreiras denominacionais, em meio a um contexto de perseguição e unidade na crença.
Em todo o seu posicionamento, Relry Alves destaca a importância de interpretar a Bíblia com integridade e embasamento acadêmico, buscando fornecer orientação e instrução, ao invés de apenas impressionar ou gerar temor no público.
Assista à entrevista completa para mais insights e análises aprofundadas.
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