O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um anúncio impactante sobre a imposição de tarifas adicionais a produtos chineses. A partir de 9 de abril, caso a China não remova suas tarifas, os EUA aplicarão uma alíquota de 50% sobre tais produtos. Trump criticou as elevadas tarifas e os subsídios que considera ilegais concedidos pelo governo chinês. O aumento da tensão comercial iniciada pelos EUA causou turbulência nos mercados financeiros globais.
Pequim havia imposto anteriormente tarifas de 34% sobre produtos dos EUA. Em sua declaração, Trump mencionou o fim das negociações com a China, optando por dialogar com outras nações em busca de novos acordos comerciais. “Todas as negociações com a China em relação às reuniões solicitadas por eles serão interrompidas. As tratativas com outros países, que também solicitaram reuniões, serão iniciadas imediatamente”, declarou o ex-presidente.
Além das tarifas voltadas para a China, Trump anunciou que todos os países, exceto México e Canadá, estarão sujeitos a uma taxa mínima de 10% sobre importações. Essa medida visa impulsionar a competitividade da indústria americana, porém, pode provocar retaliações de outras nações.
No que se refere à União Europeia, a tarifa sobre produtos importados será de 20%. A situação se complica ainda mais com a sobretaxa de 20% já em vigor para produtos chineses, intensificando a pressão sobre o comércio entre as duas potências. A resposta da China, com tarifas de 34% sobre produtos americanos, demonstra que a disputa comercial está longe de se resolver.
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