Os Estados Unidos estão se preparando para retirar metade de suas tropas da Síria, no Oriente Médio, em meio ao envolvimento na guerra civil contra o Estado Islâmico. O secretário de Defesa do governo de Donald Trump, Pete Hegseth, confirmou a decisão nesta sexta-feira (18/4). A medida ocorre após a derrota do regime de Bashar Al-Assad e o sucesso no combate ao Estado Islâmico.
Cerca de mil soldados dos EUA serão retirados, representando uma redução de 50% da atual presença na Síria. Desde 2014, os Estados Unidos interferiram na guerra civil quando o Estado Islâmico avançou no Oriente Médio, tomando controle de várias cidades sírias e iraquianas. A intervenção levou a sucessivas derrotas do grupo terrorista.
Por outro lado, o grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS) ganhou força na Síria, levando à queda de Assad. Os novos líderes do país não eram aliados do Estado Islâmico e prometeram liberdade religiosa. Um governo de transição deverá assumir durante o próximo ano.
O Departamento de Defesa dos EUA enfatizou o compromisso de Trump com a “paz por meio da força”, mantendo a capacidade para ataques contra quaisquer resquícios do Estado Islâmico na região. O país continuará cooperando com parceiros internacionais para manter a pressão sobre o grupo terrorista.
O presidente norte-americano está pressionando os países aliados a aumentarem seus investimentos nas forças armadas, defendendo que os membros da Otan invistam pelo menos 5% de seus PIBs em defesa, argumentando que os EUA não devem ser o principal pilar da aliança.
Diminuir a população de deslocados e detentos relacionados ao ISIS é uma estratégia fundamental para enfraquecer o grupo. O Departamento de Defesa pede à comunidade internacional que repatrie seus cidadãos. Além disso, a capacidade militar na região será mantida, permitindo ajustes conforme a situação de segurança evolui no terreno.
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