A União Europeia adverte sobre a importância de evitar conflitos comerciais e promover o diálogo. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, solicitou que os países ajam de forma a evitar uma escalada nas tensões comerciais durante uma conversa com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang. Von der Leyen enfatizou a necessidade de uma resolução negociada para a situação vigente e destacou a responsabilidade tanto da Europa quanto da China em apoiar um sistema de comércio reformado, livre, justo e equilibrado.
A União Europeia e a China estão prestes a celebrar em 2025 os 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas, apesar das crescentes tensões comerciais entre as duas partes nos últimos anos. No ano passado, a UE impôs tarifas de até 35% sobre os automóveis elétricos importados da China, acusando as montadoras chinesas de se beneficiarem de subsídios e auxílios estatais. Em resposta, a China denunciou as práticas protecionistas da UE e abriu investigações de dumping sobre produtos como carne de porco, laticínios e bebidas importadas da Europa, incluindo o conhaque.
Desde então, ambas as partes iniciaram um diálogo para resolver as questões. A China é o segundo maior parceiro comercial da UE, sendo que o comércio bilateral representa anualmente cerca de 730 bilhões de euros (mais de 780 bilhões de dólares, ou 4,6 trilhões de reais). A prudência e a busca por soluções diplomáticas se colocam como fundamentais para a manutenção das relações comerciais saudáveis e produtivas entre os blocos econômicos.
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