Um ato de discriminação marcou a partida entre Sport e Internacional, válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro Feminino. Durante o jogo, uma banana foi atirada em direção ao banco de reservas do Sport no campo do Sesc Campestre, em Porto Alegre.
A árbitra Andressa Hartmann testemunhou e recolheu partes da fruta, relatando que ela teria vindo da torcida do Internacional. O ocorrido foi descrito em súmula por Cássia Franca de Souza.
Diante da gravidade do episódio, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomou medidas rápidas, encaminhando o caso à Procuradoria-Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e solicitou uma investigação minuciosa, exigindo ainda que o Internacional cumpra três partidas com portões fechados fora de Porto Alegre até a conclusão do julgamento. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou: “Não há espaço para racistas no futebol”.
“A CBF condena veementemente qualquer forma de discriminação racial no futebol. O combate ao racismo é uma prioridade em nossas competições”, declarou a entidade em comunicado oficial.
O Sport, por sua vez, emitiu uma nota repudiando veementemente o ato, exigindo punições severas para os responsáveis.
O Internacional, em comunicado nas redes sociais, alegou ter identificado o envolvido no ato, comprometendo-se a colaborar com as investigações. O clube reafirmou seu repúdio a qualquer forma de discriminação e seu compromisso com a promoção da igualdade e respeito dentro e fora de campo.
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