O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está enfrentando descontentamento entre policiais civis e penais. Delegados criticam o reajuste salarial de 5% oferecido, afirmando que não cobre as perdas inflacionárias dos últimos dois anos. Já os agentes penitenciários reclamam que a extinção de cerca de 12 mil cargos ocorre em um cenário crítico, onde a relação entre presos e agentes chegou a 11 para cada um, muito além do recomendado.
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) alertou que a defasagem salarial agrava o déficit de 15 mil servidores, fazendo com que muitos delegados considerem oportunidades em outros estados. O Sindpenal também destaca a grave situação nas escoltas e segurança externa dos presídios, onde apenas 4.896 servidores cuidam das 182 unidades prisionais em turnos que mal cobrem as necessidades.
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Policiais fazem reivindicações a Tarcísio de Freitas
Reprodução/PCDF
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Câmeras flagram policiais penais espancando preso na Papuda
Reprodução
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Presídio da Polícia Civil na zona oeste de SP
Reprodução/ Street View
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Frei da Arquidiocese de São Paulo é preso por suspeita de pedofilia
Divulgação/Polícia Civil MG
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Policiais alegam déficit
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O presidente do Sindpenal, Fabio Jabá, critica a postura do governador, que prefere eliminar cargos ao invés de preencher as vagas existentes. Com a situação atualmente insustentável, a segurança nas unidades prisionais precisa de soluções urgentes. Você também se preocupa com a segurança nas prisões? Deixe sua opinião nos comentários.
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