Os católicos que acreditam em Deus agora clamam pela intercessão dos santos enquanto os 133 eleitores do próximo Papa se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano. Que o Espírito Santo ilumine sua escolha.
Neste momento, as apostas e listas de favoritos se tornam irrelevantes. A tradição ensina que aqueles considerados “papáveis” muitas vezes retornam como cardeais. Pio XII, por exemplo, entrou na capela em 1939 como favorito e governou até 1958.
A eleição de João XXIII surpreendeu a todos, trazendo uma revolução na Igreja. Paulo VI seguiu para consolidar as reformas. João Paulo I, o “Papa sorriso”, deixou sua marca em apenas 33 dias, enquanto João Paulo II se destacou como o primeiro papa polonês. Bento XVI, também sem surpresas, foi notável por sua renúncia.
Francisco, eleito com um legado de mudanças, foi o segundo mais votado no conclave anterior. O nome de um novo Papa pode indicar sua direção. Será um João XXIV, um João Paulo III, um Bento XVII ou um Francisco II? Até o fim da semana saberemos, e a ausência da fumaça branca pode sinalizar divisões profundas na Igreja.
A renúncia de Bento XVI foi em parte devido à sua incapacidade de enfrentar os abusos sexuais que assolaram a instituição. Francisco, embora não tenha sido o reformista que muitos esperavam, fez progressos ao punir abusadores e reaproximar a Igreja de quem dela se afastou.
A memória de Francisco, que acolheu minorias e buscou curar feridas, será lembrada por muitos anos. O que o futuro reserva para a Igreja? Comente sua opinião.
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