Na quinta-feira (15/5), a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) desencadeou a Operação Price Position, uma investigação meticulosa focada em uma suposta corrupção no Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). A operação resultou em três mandados de busca e apreensão, realizados em Aparecida de Goiânia e Brasília, revelando uma trama que envolve a cobrança de R$ 900 mil por um advogado.
Esse montante exorbitante foi exigido em troca da nomeação de uma pessoa para um cargo de comissão na Gerência do Departamento de Tecnologia da Informação do Detran. A investigação começou após as autoridades receberem informações sobre uma conversa via aplicativo de mensagem, onde o advogado discutia essa negociação, indicando o empresário como intermediário.
Afastando qualquer dúvida, a PCGO confirmou que a pessoa mencionada no diálogo não constava no quadro de funcionários do Detran. Além disso, o advogado em questão havia utilizado de maneira inadequada nomes de agentes públicos como parte de sua estratégia para justificar o recebimento dos valores solicitados.
Com o avanço das investigações, medidas cautelares foram autorizadas, o que incluiu o cumprimento de ordens de busca e apreensão, além do levantamento de sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático dos envolvidos. Os suspeitos poderão enfrentar acusações sérias, como o crime de Tráfico de Influência, uma prática criminosa que mancha a integridade das instituições públicas.
Esta é uma situação que exemplifica como a corrupção pode se infiltrar até mesmo em processos administrativos básicos. O que você pensa sobre essa denúncia? Deixe seus comentários e ajude a promover a discussão sobre a importância da transparência e integridade nos órgãos públicos.
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