A Advocacia-Geral da União (AGU) deu um passo significativo em sua batalha contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em uma coletiva de imprensa, o ministro Jorge Messias revelou a gravidade da situação, afirmando que existem “fortes suspeitas” de que os envolvidos estejam utilizando uma estratégia de ocultação de bens fora do país.
Diante dessa situação alarmante, a AGU solicitou à Justiça a apreensão dos passaportes dos dirigentes de entidades investigadas. O foco da ação é não apenas proteger o patrimônio nacional, mas também garantir que os recursos desviados sejam recuperados. Além disso, foi requisitado que as corretoras de criptomoedas colaborem na identificação e penhora de quaisquer valores associados a essa organização criminosa, que estaria utilizando esses ativos digitais para o desvio de recursos.
O governo também apresentou, no período da manhã, um pedido de bloqueio de bens no valor de R$ 2,56 bilhões pertencentes a associações que estão sob suspeita. Messias declarou que este é apenas o início de um conjunto de ações cautelares que poderão ser expandidas conforme novas informações surgirem, seja através da Controladoria-Geral da União (CGU), seja pela investigação policial em andamento.
“As medidas cautelares são essenciais para traçar o caminho dos recursos desviados”, afirmou o ministro, evidenciando a urgência e a seriedade da situação. Conforme o inquérito avança, a AGU está preparada para tomar ações adicionais contra outras entidades que possam ser identificadas como parte desse esquema fraudulento.
A luta contra a corrupção e a proteção dos direitos dos aposentados são prioridades no governo atual. O que você acha dessas iniciativas? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas opiniões.

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