No coração da Praça Municipal, professores e membros da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) se uniram em um protesto vigoroso, clamando por um direito que consideram fundamental: o respeito ao piso salarial. Na tarde desta segunda-feira, 19 de maio, a tensão no ar era palpável enquanto os educadores assistiam à sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador (CMS), fazendo ecoar suas vozes com gritos de “queremos o piso”.
O vereador Orlando Palhinha (União Brasil), atuando como 1º secretário, conduziu a leitura do expediente sobre o projeto de reajuste do funcionalismo público, mas a resposta imediata da categoria deixava claro que não era suficiente. “Nada de reajuste! Queremos o piso!” foi o clamor que ressoou nas dependências do Centro de Cultura da CMS, revelando a insatisfação generalizada.
A proposta do prefeito Bruno Reis (União Brasil), apresentada na última sexta-feira, 16, incluiu um reajuste de ao menos 6,27% para os professores, sendo esta medida vista como insuficiente pela APLB. Eles argumentam que a defasagem para alcançar o piso nacional continua grande, tornando a proposta pouco atraente para a categoria.
O reajuste, que será aplicado por níveis, prevê as seguintes porcentagens: 9,25% para o Nível 1 / Referência A, 6,65% para o Nível 1 / Referência B, e 6,27% a partir do Nível 1 / Referência C, além do mesmo percentual para o quadro suplementar do Magistério Público. Apesar do esforço, os educadores rechaçam a proposta, reiterando a necessidade de uma valorização real e efetiva.
Esse momento não é apenas um protesto, mas sim uma reafirmação da luta por melhores condições de trabalho e reconhecimento justo para os profissionais da educação. O que você acha sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e vamos discutir juntos!

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