Bahia tem 234 novas cavernas identificadas entre 2023 e 2024 e ocupa 3ª posição em ranking nacional

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Na Bahia, uma nova era de exploração subterrânea se faz presente. Entre 2023 e 2024, o estado registrou a impressionante marca de 234 novas cavernas, consolidando sua posição como o terceiro estado brasileiro com o maior número de cavidades naturais, segundo o Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (CANIE). Essa descoberta ressalta o potencial espeleológico da região e a importância de preservar seu patrimônio natural.

O Brasil também vivencia um aumento no reconhecimento de suas maravilhas subterrâneas, com um total de 2.668 cavernas identificadas no mesmo período, correspondendo a um crescimento de 11,41% em relação ao ano anterior. Liderando esse ranking, Minas Gerais se destaca com 1.882 novas cavernas, seguido pelo Pará, com 459, enquanto a Bahia se firme no pódio com seus 234 registros. Esses dados foram revelados no recente Anuário Estatístico do Patrimônio Espeleológico Brasileiro, divulgado na quarta-feira, 14.

Com isso, a Bahia acumula atualmente 2.017 cavernas, representando 7,74% do total nacional. Minas Gerais permanece à frente, detendo impressionantes 12.911 cavernas, enquanto o Pará segue com 3.224. Juntos, estes três estados, juntamente com o Rio Grande do Norte e Goiás, concentram 80% das cavernas conhecidas no Brasil, revelando a riqueza espeleológica do país.

As cavernas baianas, em sua maioria, estão situadas na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, uma das áreas mais ricas em cavidades naturais do Brasil. Este rio, que atravessa cidades como Juazeiro e Paulo Afonso, abriga sozinho 11.373 cavernas, o que equivale a 32,5% do total nacional. A intersecção entre os dados espeleológicos e hidrográficos destaca a relevância de preservar a biodiversidade e os recursos naturais dessa bacia.

O estudo também mostra que as bacias do Rio São Francisco, Tocantins e Atlântico Sudeste concentram juntas 76,78% das cavernas do país, enquanto as regiões do Uruguai e Atlântico Sul apresentam os menores registros, com apenas 1,5%. Além disso, o bioma Cerrado se destaca como o mais rico em cavernas no Brasil, abrigando 12.008 registros, ou 46,10% do total, ressaltando a urgência da sua preservação diante das ameaças do agronegócio e do desmatamento.

Com tantas belezas naturais a serem exploradas e protegidas, a Bahia se posiciona como um verdadeiro tesouro de biodiversidade e história subterrânea. O que você pensa sobre a importância da conservação dessas cavernas? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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