Em uma reviravolta que reacende a paixão pela torcida, o Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (BEPE) anunciou, na última quarta-feira, 21, que liberou a entrada de bandeiras e instrumentos musicais da Bamor, a maior torcida organizada do Bahia, na Arena Fonte Nova. A decisão foi um alívio para os torcedores, especialmente momentos antes da emocionante partida contra o Paysandu, válida pela terceira fase da Copa do Brasil.
A proibição anterior, imposta após incidentes sérios registrados durante o clássico Ba-Vi no domingo, 18, incluía a entrada de materiais que potencialmente ameaçavam a segurança. Naquele jogo, membros da Bamor foram flagrados com armas brancas, entorpecentes e até artefatos explosivos improvisados, além de pichações ofensivas em muros de um terreiro tradicional de Candomblé. As repercussões das ocorrências foram amplamente divulgadas, gerando preocupação sobre a segurança nos estádios.
O retorno da Bamor ao espaço foi aceito com alegria, embora restrições ainda persistam. Os torcedores ainda não poderão utilizar faixas em seus lugares habituais na Fonte Nova nesta noite. Em resposta à punição anterior, a torcida expressou sua indignação, afirmando que as sanções deveriam ser dirigidas a indivíduos, ao invés de afetar todo o grupo.
Enquanto isso, na partida que se desenrola, o Bahia mostra um desempenho notável, liderando o Paysandu por 3 a 0, com destaque para os gols marcados por Michel Araújo e dois de Willian José. A energia do público, agora repleta de instrumentos e bandeiras, certamente contribui para esse resultado encorajador.
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