COQUELUCHE: Nordeste já registra 187 casos da doença em 2025

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O Nordeste brasileiro enfrenta um desafio significativo em 2025, com o registro de 187 casos de coqueluche. Essa doença, causada por uma bactéria, gera sintomas que podem ser confundidos com um simples resfriado, como tosse intensa. O impacto é ainda mais preocupante entre bebês com menos de um ano, que correm riscos graves, e indivíduos com imunidade comprometida ou condições como asma.

Apesar de a vacina DTP proteger efetivamente contra difteria, tétano e coqueluche, a região já havia contabilizado 262 casos de coqueluche em 2024. Para combater essa situação, o Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda a vacina dTpa para gestantes, a partir da 20ª semana, e para profissionais de saúde que atendem recém-nascidos. A vacinação materna é crucial, pois transfere anticorpos ao bebê por meio do cordão umbilical, garantindo proteção até que a criança receba suas próprias vacinas.

Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações, destaca a importância desse método de proteção: “Vacinamos a gestante para que o bebê nasça com anticorpos maternos”. Ele também alerta que, embora os adolescentes e jovens adultos apresentem casos leves, podem inadvertidamente transmitir a coqueluche aos recém-nascidos, que são os mais vulneráveis.

Além da coqueluche, a vacina dTpa também previne o tétano neonatal, que pode ser contraído quando instrumentos não esterilizados são usados para cortar o cordão umbilical. O tétano acidental, resultado de cortes, é outra preocupação, pois pode ser fatal se não tratado adequadamente. A importância da imunização é defendida por Antônio Gonçalves Neto, um morador de Tauá, que ressalta: “A prevenção é sempre o melhor caminho.”

É crucial que todos se mantenham atualizados com suas vacinas. Com o passado de epidemias de doenças evitáveis, a ausência de vacinação pode levar ao reaparecimento de casos. Se você tem dúvidas sobre quais vacinas são necessárias ou se seu cartão de vacinação está em dia, dirija-se ao posto de saúde mais próximo com sua caderneta e um documento de identificação.

Sua saúde e a dos seus próximos estão em suas mãos. Queremos saber: você está em dia com suas vacinas? Compartilhe suas experiências nos comentários abaixo!

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