Homem é condenado a 16 anos de prisão por matar pai

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Um crime que abalou a cidade de Barra do Corda trouxe à tona um relato sombrio e trágico. Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como Júnior do Nenzim, foi condenado a 16 anos de prisão por assassinar seu próprio pai, o ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, carinhosamente chamado de Nenzim. O crime, que ocorreu em 6 de dezembro de 2017, teria sido motivado por dívidas acumuladas através de roubos de cabeças de gado.

O tribunal, que funcionou até altas horas da madrugada, foi palco de um intenso debate. A insistência do Ministério Público em demonstrar a culpa de Júnior foi impulsionada por evidências que surgiram durante as investigações. Júnior, por sua vez, negou sua participação, alegando falhas nas investigações e se defendendo com o argumento de que não havia testemunhas que corroborassem a acusação. Contudo, o promotor Raimundo Benedito utilizou provas contundentes, incluindo testemunhos e vídeos que o ligavam à cena do crime.

Segundo os relatos, o ex-prefeito foi atingido por um tiro no pescoço enquanto estava na companhia de seu filho, em uma propriedade rural. O cenário se torna mais sombrio a medida que se revela que a falta de ação imediata para levar a vítima ao hospital ajudou a incriminar Júnior. A perícia indicou que o disparo foi feito a uma curta distância, o que tornou suas declarações cada vez mais questionáveis.

Investigadores descobriram que Júnior tinha um histórico de endividamento com agiotas, o que o levou a roubar as cabeças de gado de seu pai. Temendo a descoberta dos desvios e o consequente confronto, o filho tomou uma decisão fatídica, levando a um desfecho irreparável e trágico. Agora, ele cumpre pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, marcado por um crime que não apenas ceifou a vida de um homem, mas também destruiu uma família.

Além de Júnior, outro acusado no caso é o vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, apontado como cúmplice e responsável pelo disparo que tomou a vida de Nenzim. Ele está agendado para ir a júri popular em 9 de julho deste ano, num desfecho que promete manter a atenção da comunidade local e da mídia.

Esse caso serve como um lembrete sombrio sobre as consequências de escolhas erradas e a fragilidade dos laços familiares. O que você acha sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião!

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