Na última sexta-feira, 23 de maio de 2025, o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) quebrou o silêncio sobre seu papel no governo Jair Bolsonaro (PL) entre 2019 e 2022. Em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Mourão revelou sua mágoa pelo distanciamento no relacionamento com Bolsonaro, que, segundo ele, foi marcado por conversas esporádicas e falta de diálogo.
Durante o terceiro ano do governo, Mourão expressou sua frustração em uma entrevista ao canal CNN, afirmando: “Faz falta até para eu entender em determinados momentos o que eu preciso fazer.” Ele ressaltou como era crucial ter clareza sobre suas responsabilidades, algo que considerava ausente em sua relação com o presidente.
Mourão também negou ter conhecimento sobre a minuta de um suposto golpe de Estado, que incluía estratégias para contestar as eleições de 2022. Sua defesa de ignorar esse documento foi um dos pontos principais durante seu depoimento na audiência que investiga as tentativas de desestabilização após as eleições.
Essa revelação expõe um capítulo intrigante na política brasileira, mostrando como figuras chave nem sempre estão alinhadas nas esferas de poder. O ex-vice-presidente, tentando se distanciar de uma trama golpista, agora se vê como um observador que lamenta a falta de conexão com o líder máximo do governo que integrou.
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