A história de uma família de Conceição do Coité, na região sisaleira da Bahia, resgata emoções profundas e confronta realidades difíceis. Depois de mais de três anos, eles finalmente tiveram a oportunidade de dar um sepultamento digno a Delmiro de Jesus, um idoso cujo desaparecimento em 1° de janeiro de 2022 gerou uma busca angustiante. Seus restos mortais foram liberados nesta terça-feira (27) pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Serrinha, após um longo processo marcado pela espera e pela incerteza.
O DPT enfrentou desafios devido à falta de equipamentos apropriados para a identificação dos restos mortais, uma questão que prolongou ainda mais o sofrimento da família. Contudo, após a análise dos ossos de Delmiro, que foi encontrado em 21 de fevereiro do mesmo ano de seu desaparecimento, o órgão emitiu um Auto de Reconhecimento baseado em um laudo antropológico. Esse processo, que incluiu tentativas frustradas de extração de DNA, acabou se baseando em informações fornecidas pelos familiares, que se mostraram compatíveis com as análises realizadas.
O laudo final atestou a identidade do idoso, garantindo que os dados não apresentavam contradições que pudessem afastar a veracidade da identificação. Após tanto tempo de espera, o enterro de Delmiro foi agendado para as 14h no Cemitério Municipal do distrito de Aroeira, zona rural de Conceição do Coité, local onde ele viveu. Este ato simboliza não apenas um fechamento para os entes queridos, mas também um tributo a um homem que permaneceu na memória de sua família durante todo esse tempo.
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