Em uma decisão que ecoa nas discussões sobre criatividade e integridade artística, o cantor Robyssão foi condenado a pagar R$ 60 mil aos compositores da icônica canção “Mar Lagoa”, lançada pela banda Olodum em 1996. A controvérsia surgiu após o pagodeiro ter lançado uma versão não autorizada e de conteúdo pornográfico chamada “Só Vive à Toa”, em 2022.
Os compositores alegaram que Robyssão não apenas plagiou a melodia, mas também transformou a letra original em uma versão obscena, ferindo o direito moral à integridade da obra. Essa alteração, segundo eles, não apenas maculou a poesia primitiva, mas também prejudicou a reputação da banda Olodum, causando danos morais irreparáveis.
Defendendo-se, o cantor argumentou que a melodia utilizada era comum dentro do gênero Pagodão e que não havia intenção de plagiar. Ele insistiu que uma simples escuta das canções e uma análise comparativa dariam conta de reformular a acusação. Apesar dessas alegações, a justiça viu a gravidade da situação sob uma luz mais crítica.
O tribunal, após avaliar a reincidência do réu em casos semelhantes e o impacto negativo gerado pelo plágio, determinou que Robyssão deveria pagar R$ 20 mil a cada um dos três compositores, totalizando o montante de R$ 60 mil. Essa decisão reforça a importância do respeito às criações artísticas e à originalidade na música.
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