Na última quinta-feira, 22, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça de Catu, deu um passo significativo na luta pela inclusão e acessibilidade. Foi ajuizada uma ação civil pública com pedido liminar contra o município de Catu e o Estado da Bahia. O objetivo? Regularizar o acesso ao transporte público escolar para estudantes com deficiência, uma medida crucial que promete mudar a realidade de muitas crianças na região.
O promotor de Justiça Samory Pereira Santos lidera essa iniciativa, que busca garantir que os alunos com deficiência possam contar com o apoio de profissionais capacitados durante seus deslocamentos. A urgência dessa ação é clara: é fundamental evitar a evasão escolar, uma preocupação que se intensifica com base nos relatos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Segundo informações, há crianças em Catu que estão desistindo da escola devido à falta de monitores, o que não só prejudica sua educação, mas também compromete seu direito de ir e vir de maneira segura.
A ação civil não apenas solicita a imediata disponibilização de profissionais de apoio, mas também exige que o Estado e o município apresentem um plano de gestão abrangente. Esse plano deve incluir um diagnóstico da demanda atual, o mapeamento das rotas atendidas, um levantamento detalhado dos alunos com deficiência que utilizam o transporte escolar e medidas concretas para assegurar a oferta contínua e adequada de apoio especializado.
Ao movimentar-se em prol desses estudantes, o MP-BA não apenas cumpre seu papel de zelador dos direitos, mas também traça um caminho para que o acesso à educação se torne uma realidade para todos, independente das suas condições. É um chamado para que a sociedade se una em torno de uma causa essencial: a inclusão e o respeito à dignidade de cada cidadão.
E você, o que pensa sobre a importância do transporte acessível para as crianças com deficiência? Deixe seu comentário e participe dessa discussão vital!

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