Exclusivo: Entidades falsificavam biometria para garantir desconto no INSS

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Em uma narrativa que se desvela como um thriller de suspense, documentos confidenciais revelam a trama envolvente e perturbadora de fraudes bilionárias no INSS. Durante os mandatos de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, a contagem foi acelerada por uma verdadeira organização ilícita, com a Contag no centro das atenções, almejando flexibilizar regras para garantir descontos indevidos nos benefícios previdenciários de seus associados.

Com uma base atuante de cerca de 1,4 milhão de beneficiários, o esquema da Contag se desenrola em ofícios datados de setembro de 2022 e outubro de 2023, onde solicitações de ajustes nas normas foderm a tônica das comunicações. Entre os pedidos, um Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica se destaca, eliminando a necessidade de revalidação das autorizações para descontos. A urgência desse pleito nos anos de Bolsonaro revela a pretensão de eliminar qualquer prazo de comprovação.

Sob a gestão de Lula, em 2023, a contagem adicionou mais uma reviravolta à história. Um pedido para a liberação de descontos no INSS antecedeu um desbloqueio irregular de quase 40 mil benefícios já sob investigação. A auditoria interna do INSS expôs que apenas 213 beneficiários tinham suas assinaturas devidamente validadas, enquanto a maioria aguardava por um desbloqueio escandaloso. A Justiça Federal, acionada, decidiu autorizar buscas e apreensões na Contag, revelando um panorama alarmante de falsificações.

A trama se adensa quando investigações anteriores revelaram um esquema de falsificação de autorizações, destacando a descoberta de uma impressão digital não validada que não conseguia ser confirmada. Durante o governo passado, um crescimento incomum nas fraudes de descontos destinou a Polícia Federal a iniciar a Operação Sem Desconto, desmantelando o padrão conturbado onde entidades influentes utilizavam impressões digitais comprometidas.

Com um cenário de corrupção desenfreada, fontes revelam que políticos e bancos atuavam em comunicação constante para garantir vantagens às entidades. Uma troca de mensagens entre Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, mostra como a corrupção permeava as interações. De transferências de R$ 50 mil a encontros furtivos em Brasília, a evidência do pagamento a políticos que facilitavam a operação emergiu, culminando em apreensões de carros luxuosos dos envolvidos.

A farsa do desconto que persiste entre aposentados e pensionistas é um grito por justiça que ressoa nas investigações a cada novo dia. O desfecho é incerto, mas a revelação dessa conspiração representa um apelo urgente por transparência e por um INSS que não se deixe trapacear. E você, o que pensa sobre essa situação alarmante? Comente abaixo e vamos debater essa questão que afeta tantos brasileiros!

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