A Justiça Federal tomou um importante passo ao negar o pedido da defesa do prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (União), para adiar a audiência de instrução na ação de improbidade administrativa que o Ministério Público Federal (MPF) move contra ele. A decisão foi proferida pelo juiz federal substituto Diego de Souza Lima, da 2ª Vara Federal da cidade, nesta segunda-feira (27).
O processo investiga supostas irregularidades que teriam causado dano ao erário e conta com outros réus, como Antônio Rosa de Assis e Denise Lima Mascarenhas. A defesa pleiteou o adiamento alegando a existência de um agravo pendente no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Contudo, o juiz ressaltou que já havia decidido anteriormente pela continuidade da audiência, não encontrando justificativas suficientes para a suspensão.
O MPF, ao se manifestar, destacou que o recurso da defesa não possui efeito suspensivo automático. Além disso, alertou sobre o risco de prescrição intercorrente do processo, prevista para ocorrer ainda em outubro deste ano. Essa advertência mostrou-se crucial na decisão do juiz, que também autorizou uma nova tentativa de localizar Thiago Abade Cotinguiba, uma testemunha cuja presença era aguardada, mas não havia sido encontrada.
Durante a audiência, foram ouvidos os réus Zé Ronaldo e Antônio Rosa de Assis, além das testemunhas do MPF. A ausência de Denise Lima Mascarenhas não foi considerada detrimental, sendo interpretada como uma renúncia ao seu direito de depor, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa. Assim, o processo avança, buscando esclarecer possíveis irregularidades na gestão de Zé Ronaldo.
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