CGU aponta sobrepreço de R$ 5,8 milhões em obra do Dnit

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Recentemente, a Controladoria-Geral da União (CGU) trouxe à tona uma descoberta alarmante: um sobrepreço de impressionantes R$ 5,8 milhões em obras realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na BR-424, em Alagoas. Com um contrato no valor de R$ 253,7 milhões, as obras visavam a implantação, duplicação e segurança da rodovia, além da eliminação de trechos críticos.

O levantamento da CGU revelou que esse sobrepreço se originou de pagamentos duplicados para o concreto usinado empregado em pontes, túneis e viadutos. A auditoria apontou que o custo do concreto estava contabilizado em dois itens de despesa, resultando em um aumento de R$ 5,7 milhões nos custos.

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Dnit alterou orçamento de obras após alerta da CGU

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Dnit executa obras de implantação e duplicação na BR-424

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Obras na BR-424 fazem parte do projeto do Arco Metropolitano de Maceió (AL)

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O relatório da fiscalização especifica que, na composição do serviço de lançamento de concreto, o custo do material foi incluído em duas contas distintas, resultando na duplicidade. As obras na BR-424, parte integrante do projeto do Arco Metropolitano de Maceió, se estenderão por 16,2 quilômetros, incluindo a construção de nova pista e a restauração da atual. O início desse importante projeto foi autorizado em outubro de 2024 pelo ministro dos Transportes, Renan Filho.

Além disso, a CGU apontou uma outra despesa indevida no valor de R$ 269 mil, relacionada à divergência no tipo de concreto utilizado nas barreiras e estacas-hélice. A fiscalização observou que havia uma discrepância nos materiais utilizados, o que não condizia com os padrões estabelecidos.

Diante das irregularidades, a CGU encaminhou suas constatações ao Dnit, que prontamente respondeu, implementando ajustes no orçamento da obra. Essa revisão resultou em uma economia de R$ 5.888.357,98, o que representa 2,32% do valor total estimado da obra, agora fixado em R$ 247.889.917,74.

Esses acontecimentos levantam questões cruciais sobre a transparência e a eficiência na gestão de recursos públicos. O que você pensa sobre essas irregularidades? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!

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