O dólar viu sua cotação subir significativamente nesta sexta-feira, 30 de maio, fechando a R$ 5,71, o maior valor desde 7 de maio. Com a moeda americana alcançando a máxima de R$ 5,7405 durante a manhã, a alta foi de 0,93%. Este movimento é resultado de um clima de aversão ao risco, intensificado por recentes declarações do presidente Donald Trump, que acusa a China de violar acordos comerciais.
A tensão global tem afetado o desempenho do real, que, além de enfrentar uma onda de desvalorização entre divisas emergentes, sente o impacto de questões técnicas relacionadas à formação da taxa ptax e movimentações no mercado futuro. As incertezas fiscais, exacerbadas pelas críticas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), também influenciam negativamente o apetite por ativos brasileiros.
Além dos 0,93% de alta, o dólar termina a semana com um ganho acumulado de 1,28% e uma valorização de 0,76% no mês. Após um maio difícil, que viu a moeda se depreciar mais de 8%, as perdas acumuladas no ano foram reduzidas para 7,45%.
Internacionalmente, o índice DXY, que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, operou com leve alta, rondando os 99,380 pontos. Entre as moedas emergentes, o real não foi o único a sofrer, acompanhado pelas quedas do rand sul-africano e do peso chileno.
Neste cenário, Trump voltou a criticar a China, mas também manifestou a esperança de um diálogo com o presidente Xi Jinping, adicionando uma camada de complexidade à situação. Em paralelo, nos Estados Unidos, os índices de inflação mostraram um aumento modesto, solidificando a expectativa de que o Federal Reserve poderá reduzir a taxa de juros em setembro.
E você, como vê o impacto dessas oscilações econômicas no seu dia a dia? Deixe sua opinião nos comentários!
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