A advogada Rita Galvão, presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da OAB-MG, enfrentou racismo institucional ao ser barrada no Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte na terça-feira (6) devido ao uso de um turbante. O incidente causou indignação na Ordem dos Advogados do Brasil, que condenou publicamente a conduta.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Rita relatou que, na entrada do tribunal, uma agente de segurança solicitou que ela retirasse o turbante para entrar no prédio, alegando seguir instruções de um colega. Ao recusar-se, teve sua entrada bloqueada. Foi somente após contatar pessoas no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que conseguiu acessar o local e participar da audiência.
Na quarta-feira (7), o TJ-MG emitiu uma nota confirmando que Rita participou normalmente da audiência sem precisar retirar o turbante e anunciou a abertura de um procedimento para investigar os acontecimentos, reafirmando seu compromisso com a diversidade cultural e étnica.
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