No centro de uma controvérsia jurídica singular, o advogado José Sinelmo Lima Menezes fez uma manifestação judicial veemente contra o uso indevido de seu nome e inscrição profissional. O caso, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA), envolve uma recepcionista que ingressou com uma ação trabalhista, alegando discriminação após solicitar licença-maternidade e salário-família para cuidar de sua filha—a controversa “bebê reborn”.
José Sinelmo, em sua declaração, sustentou que nunca teve qualquer vínculo com a reclamante e que não autorizou sua representação. Ele destacou que a petição inicial foi eletronicamente assinada por outra advogada, utilizando uma procuração onde sua assinatura foi alegadamente falsificada. Esse ato, segundo o advogado, deveria ser classificado como falsidade ideológica.
A gravidade da situação não se limitou ao aspecto legal. O advogado destacou que a exposição do caso, amplamente divulgada em redes sociais e na imprensa, prejudicou significativamente sua imagem profissional. A repercussão midiática gerou um ambiente hostil, envolvendo críticas e ataques direcionados a sua profissão e integridade.
Após essa manifestação, a polêmica aumentou. Na manhã do dia 29, a advogada Vanessa de Menezes Homem, representante da reclamante, deu conta de que, menos de 24 horas após a propositura da ação, sua cliente e equipe jurídica começaram a receber ameaças e mensagens ofensivas. Relatos indicam que grupos de WhatsApp incitaram agressões, transformando a vida das envolvidas em um “verdadeiro inferno”. Este cenário levou a defesa a solicitar a desistência da ação.
Segundo a advogada, a ação inicialmente visava a rescisão indireta do contrato de trabalho, com alegações de danos psicológicos devido a um tratamento hostil no ambiente profissional, que se intensificou pela relação da reclamante com o “bebê reborn”. A associação desse termo com licença-maternidade gerou múltiplas interpretações, provocando um turbilhão de críticas e repercussões adversas.
Com a situação se tornando insustentável, Vanessa relatou a chegada de desconhecidos à sua casa às 5h da manhã, exigindo explicações. Como resultado, ambas as advogadas se viram obrigadas a desativar suas redes sociais em busca de segurança.
Assim, a defesa formalizou o pedido de desistência da ação, renunciando a eventuais recursos e pleiteando o segredo de justiça para proteger as partes envolvidas nesse caso tumultuado.
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