A Advocacia-Geral da União (AGU) fez um apelo urgente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que medidas imediatas sejam implementadas no combate à proliferação de fraudes e desinformação nas redes sociais. A preocupação é particularmente voltada para o uso indevido da estrutura do Estado brasileiro na criação e disseminação de conteúdos enganosos.
Em uma manifestação datada de 26 de setembro, o advogado-geral da União, Jorge Messias, destacou a gravidade da utilização de canais oficiais por parlamentares e servidores públicos para veicular vídeos manipulados, deepfakes e narrativas fraudulentas que tentam simular credibilidade jornalística. Essa situação não é apenas alarmante, mas também compromete a confiança pública.
A AGU identificou que essas atividades são orquestradas por grupos que agem de maneira profissional, com interesses políticos, comerciais ou ideológicos. Além disso, muitos desses conteúdos são monetizados através de anúncios patrocinados, transformando a desinformação em um negócio rentável.
Um dos aspectos mais preocupantes da manifestação da AGU é a “captura do aparato estatal para finalidades inconstitucionais”, ressaltando o alto grau de desvio de finalidade e abuso de poder, o que representa uma clara afronta à Constituição.
A situação demanda um debate intenso e a sociedade deve se engajar nessa discussão. O que você pensa sobre as atitudes necessárias para combater a desinformação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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