Neste domingo, dia 18, um marco histórico ocorreu na Praça São Pedro: a missa inaugural do pontificado de Leão XIV. Em meio a um público imenso, o novo papa cumprimentou dignitários de várias nações, incluindo o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin. Com um gesto respeitoso, Alckmin beijou a mão do pontífice e entregou uma carta do presidente Lula, convidando-o para a COP-30, que acontecerá em novembro em Belém, Pará. Detalhes sobre o conteúdo da carta não foram divulgados.
A proatividade do Brasil em engajar o papa nas discussões sobre mudanças climáticas é notável. Na última quinta-feira, o cardeal Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, já havia conversado com Leão XIV sobre ações planejadas para a COP-30, em colaboração com o Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam).
Leão XIV, que sucedeu o papa Francisco, parece determinado a seguir a linha de seu antecessor, priorizando a luta contra as mudanças climáticas. Francisco havia confirmado presença na COP-28, mas sua viagem foi cancelada devido a uma infecção pulmonar.
Durante o breve encontro, que durou apenas alguns segundos, as palavras trocadas permaneceram inaudíveis, mas a presença de Alckmin foi um símbolo do esforço brasileiro em unir vozes e iniciativas em prol da proteção ambiental. No dia anterior, o vice-presidente também encontrou cardeais brasileiros, onde fez um gesto carinho ao presenteá-los com uma camisa do Santos, mencionando com entusiasmo que era o time de Pelé.
A cerimônia foi um momento solene para Leão XIV, que recebeu a estola de lã de cordeiro e o anel do pescador, símbolos da liderança e serviço pastoral. Dentre os muitos dignitários presentes, notáveis nomes como JD Vance, vice-presidente dos EUA; Dina Boluarte, presidente do Peru; e Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia, se uniram em um apelo coletivo pela paz. Ao final da missa, Leão XIV fez menção aos “irmãos e irmãs que sofrem por causa das guerras”, ecoando a necessidade urgência de compaixão em tempos de conflito.
Esse encontro não só reforça a união de líderes mundiais em torno da causa climática, mas também destaca a importância do diálogo inter-religioso e da colaboração global para enfrentar os desafios do nosso tempo. O que você acha do papel da Igreja nas mudanças climáticas? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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