A Justiça do Rio de Janeiro decidiu a favor de Anitta em um processo movido por Maria Ilza de Azevedo, conhecida como Dona Ilza. A decisão foi divulgada pelo jornal ‘O Dia’. A fã alegava ter sido retratada de maneira vexatória na série ‘Anitta: Made In Honório’, da Netflix, lançada em 2020.
Dona Ilza argumentou que sua imagem foi utilizada indevidamente e que a forma como foi apresentada no documentário a fez parecer humilhada publicamente. As cenas mostram a idosa sentada no sofá da mansão da cantora, enquanto Anitta a confunde com uma integrante da equipe de figurino e expressa que não aprecia visitas não convidadas.
A defesa de Dona Ilza alegou que ela teve ciência de sua participação no documentário em um momento difícil, durante uma internação em CTI devido à Covid-19. Contudo, o juiz rejeitou essa argumentação, ressaltando que a série possui formato de reality show e que a participação da fã foi espontânea.
Os advogados da fã também tentaram alegar que ela não autorizou a exibição da imagem, mas um documento assinado por Dona Ilza provou o contrário. A decisão judicial foi favorável para Anitta, a Netflix e a produtora Conspiração Filmes, determinando que a fã não teria direito à indenização e que também deveria arcar com as custas do processo, embora a Justiça gratuita a isente dessa obrigação.
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