Em um desfecho chocante, Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão pelo brutal assassinato do jovem ator Rafael Henrique Miguel e de seus pais, João Alcisio e Miriam Selma Silva Miguel. O crime ocorreu em 2019 e motivou uma enorme comoção, especialmente por seu desfecho que envolveu a filha de Cupertino, Isabela, que presenciou a cena horrenda.
A decisão foi tomada pelo juiz Antonio Carlos Pontes de Souza, da 1ª Vara do Júri da capital. Durante um júri popular que durou dois dias, sete testemunhas foram ouvidas, incluindo a filha e a ex-esposa de Cupertino, que identificaram o autor dos disparos. Isabela revelou que, em questão de segundos, ouviu os tiros e teve que correr para escapar do terror que se desenrolava à sua frente.
A motivação para o assassinato, segundo o Ministério Público de São Paulo, foi a rejeição de Cupertino ao relacionamento de sua filha com Rafael. A violência do ataque, que resultou em cerca de 13 tiros disparados contra a família, deixou uma marca indelével na memória de todos que acompanharam o caso. Durante sua defesa, Cupertino negou qualquer envolvimento, alegando que não havia motivo para o crime e afirmando não ter conhecido as vítimas.
O advogado da família das vítimas, Fernando Viggiano, destacou que a defesa de Cupertino foi derrubada pela robustez das provas apresentadas durante o julgamento. O caso já havia passado por reviravoltas, incluindo a anulação do primeiro julgamento, o que torna a condenação atual um alívio para os familiares que buscam justiça desde então.
Com a condenação, a família pode finalmente sentir um pouco de conforto em meio à dor que enfrentaram. Rafael, conhecido por seu papel como Paçoca em “Chiquititas” e por outras atuações na televisão, é lembrado não apenas por seus papéis, mas também pela tragédia que o cercou, despertando solidariedade e reflexões sobre a violência e o respeito nas relações familiares.
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