Num dia marcado pela tragédia, a Ucrânia foi alvo de um brutal ataque aéreo russo, resultando na morte de pelo menos 12 pessoas. Este evento ocorreu enquanto se aproximava a conclusão de uma importante troca de prisioneiros entre os países, que já estava acordada anteriormente. Poucas horas antes dos ataques, drones ucranianos causaram o fechamento temporário de aeroportos em Moscou, sinalizando uma escalada na tensão entre os dois lados.
A Força Aérea da Ucrânia informou que, durante a noite, derrubou 45 mísseis e 266 drones que se dirigiam a diversas regiões, demonstrando uma resistência firme. O Exército ucraniano relatou ataques em 22 locais, com destroços caindo em 15 pontos diferentes. O presidente Volodymyr Zelensky não hesitou em clamar por maior pressão internacional sobre a Rússia, afirmando que as sanções são essenciais para conter a brutalidade do regime russo. Ele instou aliados a manifestar determinação e unir forças por um fim à guerra.
A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, ecoou esses sentimentos, ressaltando a urgência de aumentar a pressão sobre Moscou. Em uma mensagem contundente nas redes sociais, denunciou os ataques que vitimaram inocentes, incluindo crianças. A apreensão e o medo se intensificaram em Kiev, cujos habitantes vivenciaram uma “noite de terror”, conforme descreveram os serviços de emergência.
Tetiana Yankovska, uma sobrevivente de 65 anos, relatou cenas devastadoras em sua localidade, enquanto outro aposentado, Oleksander, clamou por mais armamento em vez de negociações que, para ele, não trariam resultados. A violência não poupou os menores: três crianças, de idades entre 8 e 17 anos, perderam a vida em bombardeios na região de Zhytomyr, agravando ainda mais o clima de desespero.
Em contrapartida, Moscou sofreu a chegada de mais de 10 drones ucranianos, levando ao fechamento de pelo menos quatro aeroportos, incluindo o de Sheremetyevo, embora nenhuma vítima tenha sido reportada. Apesar do agravamento da situação, a troca de prisioneiros ocorreu conforme planejado, resultando na liberação de 1.000 prisioneiros de cada lado, um marco significativo no contexto das hostilidades que perduram há mais de três anos.
O chanceler russo, Sergey Lavrov, anunciou que está elaborando um documento para a busca de um acordo duradouro, o que ofereceu uma nota de esperança em meio ao caos. Enquanto os conflitos continuam, a presença de tantos cidadãos inocentes nas linhas de frente se torna mais alarmante a cada dia.
Quais são os seus pensamentos sobre a escalada desse conflito? Deixe seu comentário e compartilhe sua perspectiva!
Comentários Facebook