Em 2024, a Bahia se depara com uma realidade alarmante: uma média de oito vidas perdidas por dia em acidentes de trânsito. Esse número, que representa um aumento de 5,1% em comparação ao ano anterior, foi revelado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) durante a campanha Maio Amarelo, dedicada à conscientização sobre a violência no trânsito.
Não é apenas um número, mas um lamento coletivo. O ano de 2023 já havia estabelecido um recorde sombrio, com 2,9 mil mortes, a maior cifra registrada nos últimos 25 anos. Essa estatística traduz-se em uma taxa de 20,2 mortes por 100 mil habitantes, e, de 2000 a 2024, aproximadamente 50 mil vidas foram tragicamente interrompidas nas estradas da Bahia. A crescente ascensão nesse gráfico é um chamado urgente à ação.
Além da devastação emocional e social, os acidentes de trânsito acarretam grave impacto econômico. Somente em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 15,8 mil internações relacionadas a acidentes, um aumento de 5,4% em relação a 2023. O tempo médio de internação foi de 4,7 dias, e cada um desses pacientes gerou um custo médio de R$ 1,1 mil para o governo.
Apesar da esperança de recuperação, os dados revelam uma realidade cruel: entre os internados, a taxa de mortalidade foi de 1,2 a cada mil pacientes. Esses números não são apenas estatísticas; são vidas que foram interrompidas, famílias devastadas e comunidades abaladas.
A conscientização é vital. Participe da discussão sobre a segurança no trânsito e compartilhe sua opinião nos comentários. Como você acha que podemos mudar esse cenário trágico?
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