Na quarta-feira (7), cerca de 10 mil pessoas em Brasília marcharam por cinco quilômetros em defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro, com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no carro de som.
A manifestação foi organizada pelo pastor Silas Malafaia, pelo PL e deputados da oposição, começando na Torre de TV e seguindo até a Esplanada dos Ministérios, acompanhada por manifestantes a pé.
Estiveram presentes, além de Bolsonaro e Malafaia, a ex-primeira dama Michelle, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado Nikolas Ferreira e outros parlamentares.
Durante o evento, senadores e deputados fizeram discursos rápidos, criticando ministros do Supremo Tribunal Federal e o presidente da Câmara, Hugo Motta. Muitos pediram a anistia e gritaram por “Bolsonaro 2026” e “Volta Bolsonaro”.
O ex-presidente, que saiu recentemente do hospital após uma cirurgia, inicialmente hesitou em participar da manifestação.
Emocionado, Jair Bolsonaro chegou a chorar durante seu pronunciamento de pouco mais de dois minutos.
Ele afirmou que a anistia para os envolvidos na invasão dos três poderes deve ser debatida exclusivamente no Congresso Nacional. “Tem que cumprir a vontade do parlamento, que representa a maioria do povo brasileiro”, destacou.
Bolsonaro também mencionou que, embora o projeto de lei de anistia tenha sido pautado na Câmara, ainda não foi discutido. No Senado, há negociações para um texto alternativo que não prevê anistia, mas propõe a redução das penas.
Ele expressou agradecimento por sua recuperação e convocou seus apoiadores a manterem a confiança no futuro do Brasil, afirmando que “é uma pátria maravilhosa”.
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro também expressou sua gratidão pelo apoio na manifestação, criticou o STF e citou o caso da cabeleireira Débora como exemplo de abuso de autoridade relacionado aos manifestantes de 8 de janeiro.
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