Carla Zambelli diz que não sobreviveria na cadeia

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) criticou o STF por sua condenação a dez anos de prisão, afirmando que não sobreviveria na cadeia. Ela alegou não haver provas contra si e solicitou a defesa da Câmara dos Deputados.

Zambelli foi considerada culpada por invasão ao sistema do CNJ e falsidade ideológica, resultando na condenação e na perda do mandato. A decisão ainda cabe recurso, mas a inelegibilidade já é automática.

Ela afirmou estar disposta a se apresentar para a prisão, mas com receio de não ser bem tratada. A deputada relatou sofrer de várias condições médicas, impactando sua saúde.

Um assessor trouxe uma caixa de medicamentos, evidenciando suas preocupações com a saúde na prisão. A PGR denunciou Zambelli por alegadamente planejar a invasão aos sistemas do CNJ com o hacker Walter Delgatti Neto, visando provocar confusões no Judiciário.

Zambelli negou as acusações, questionando a lógica de arriscar seu mandato. O partido dela pediu a suspensão da ação penal, citando um tratamento similar do STF a outro deputado.

Ela ainda comentou sobre a confusão em depoimentos do hacker e defendeu Jair Bolsonaro, negando qualquer relação do ex-presidente com o caso.

Sobre a família Bolsonaro, Zambelli mencionou que já foi contatada, mas não falou com Jair desde a condenação. Segundo a Procuradoria, Delgatti invadiu o CNJ e falsificou alvarás de soltura em um contexto eleitoral tenso.

Em depoimento, Delgatti admitiu suas ações, que foram objeto de investigação pela PF. Materiais financeiros indicam que pessoas ligadas à deputada podem ter financiado seus serviços. O STF formou maioria para a condenação, com um histórico de decisões desfavoráveis para Zambelli.

Além disso, o TRE-SP também cassou seu mandato por desinformação eleitoral, adiantando que os efeitos da decisão dependem de recursos. A discussão sobre o caso Zambelli tem gerado debates de retaliação ao Judiciário por parte de parlamentares.

O advogado de Zambelli criticou a condução do julgamento, apontando a ausência de sustentação oral como uma afronta ao devido processo legal.

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