Os casamentos na Bahia diminuíram em 2023, com 57.565 uniões civis, um recuo de 4,9% em relação a 2022. Este é o segundo ano de queda, superando a redução de 0,9% entre 2021 e 2022. Desde 2013, não se via um número tão baixo de casamentos civis, excluindo o ano de 2020, que foi atípico devido à pandemia.
Na capital, a redução foi maior, com a queda de 7,7%, resultando em 11.622 casamentos. Sem considerar 2020, este é o menor número em oito anos. A maior parte da queda está atrelada às uniões heterossexuais, tendo essas diminuído 5% entre 2022 e 2023, enquanto as uniões homoafetivas, embora representando minoria, tiveram um aumento de 14,2%.
Em Salvador, casamentos heterossexuais caíram 8,1%, enquanto os entre pessoas do mesmo sexo aumentaram 18,8%. O crescimento ocorreu exclusivamente entre mulheres, que passaram de 89 para 120 uniões, ao passo que as uniões entre homens diminuíram.
No Brasil, o total de casamentos civis em 2023 foi de 940.799, caindo 3% em relação ao ano anterior, com 11.198 desses entre pessoas do mesmo sexo, marcando um aumento de 1,6%.
Em contraste, o número de divórcios na Bahia alcançou um novo recorde, com um aumento de 15,4% em 2023. Salvador bastionou o número mais alto de divórcios entre as capitais, registrando 6.420 processos. O tempo médio de duração dos casamentos diminuiu ao longo dos anos, passando de 18,5 anos em 2009 para 14,8 anos em 2023.
Apesar dessa redução, a Bahia ainda se posiciona como o 9º estado com a maior duração média de casamentos, sendo superado apenas por Piauí, Rio Grande do Sul e Maranhão.
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