No coração da Bahia, a 16ª Vara do Trabalho de Salvador se tornou o cenário de um caso intrigante que envolve licenças-maternidade e uma suposta fraude documental. A situação começou quando o advogado José Sinelmo Lima Menezes fez um alerta ao tribunal sobre irregularidades em um processo onde a autora solicitava licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn, uma boneca que simula a aparência de um recém-nascido.
A requerente, que buscava direitos trabalhistas, decidiu desistir da ação. O juiz Júlio César Massa Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), homologou a desistência, encerrando o processo sem adentrar no mérito da questão. Contudo, o que realmente chamou a atenção foi a afirmação de Sinelmo de que nunca havia sido contatado pela autora e, portanto, não participou da elaboração do documento inicial.
Sinelmo não apenas negou a assinatura do mandato, mas também apontou discrepâncias nas assinaturas da reclamante em diversas procurações. Essa revelação levantou uma bandeira vermelha, impulsionando o juiz a pedir uma investigação aprofundada, envolvendo a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Bahia (OAB-BA).
Com a suspeita de possíveis crimes de falsidade documental e ideológica pairando sobre o caso, o juiz decidiu retirar o sigilo de documentos que, até então, foram restritos. A própria advogada da autora, Vanessa de Menezes Homem, havia exposto detalhes do processo nas redes sociais e em sites jurídicos, levantando mais questões sobre a transparência do caso.
Outra descoberta impactante veio à tona: a empresa ré, Panorama Administração, foi identificada como inativa na Receita Federal desde 2015. Com sua incapacidade de responder judicialmente, esse detalhe reforça a suspeita de que o processo pode ter sido protocolado de maneira irregular.
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