
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência. A CBF argumenta que a manutenção da decisão comprometerá a autoridade do STF, criando instabilidade institucional.
A CBF pede que o STF reconheça a ilegalidade da nomeação de Sarney como interventor e que mantenha a decisão do ministro Gilmar Mendes, permitindo que os dirigentes eleitos permaneçam no cargo. Ednaldo foi afastado após o desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro solicitar a apuração de uma possível fraude na assinatura do ex-presidente, coronel Nunes, que havia estabilizado Ednaldo no cargo.
Ednaldo nega a ocorrência de falsificação e ainda cabe recurso. Como a decisão foi monocrática, é possível protocolar um agravo interno para levar a questão a um órgão colegiado. Esse movimento pode ser feito pela CBF, por um terceiro prejudicado e pelo Ministério Público.
A entidade pode recorrer a instâncias superiores, de acordo com o Código de Processo Civil, apresentando embargos, apelações ou recursos especiais e extraordinários.
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