Em julho de 2021, durante a segunda onda da Covid-19 no Brasil, Rozimere do Nascimento Rodrigues, 63, contraiu o vírus e sua vida mudou dramaticamente. Ela foi diagnosticada com fibrose pulmonar irreversível e asma eosinofílica grave, o que comprometeu sua capacidade de respirar normalmente.
Inicialmente, Rozimere teve sintomas leves, mas com o agravamento do quadro, enfrentou febre e alucinações. Apesar de procurar ajuda médica, o atendimento inicial foi difícil devido ao número crescente de casos no país.
A saúde de Rozimere piorou, levando sua família a buscar auxílio médico em Rialma, Goiás. Embora recebesse soro em casa, seu estado continuava grave, com desidratação e baixa oxigenação. Após um mês, apenas uma leve melhora foi observada.
“Esperávamos por uma vaga em hospital, mas sempre havia casos mais graves”, relembra Anny Cassimira, filha de Rozimere.
Após consultar vários médicos, um pneumologista identificou a fibrose pulmonar irreversível e a asma eosinofílica grave. O tratamento clássico foi ineficaz, e uma tomografia revelou novos detalhes sobre seu estado de saúde.

O pneumologista recomendou mepolizumabe, um medicamento caro que atua nos alvéolos para ajudar na respiração e evitar internações. Em julho de 2024, Rozimere começou a receber o remédio gratuitamente.
Contudo, em janeiro de 2025, o medicamento estava indisponível. A dose custa 13 mil reais, um valor inacessível para a família, e sem ele, Rozimere voltou a apresentar sintomas severos.
“Sem recursos, estamos buscando ajuda via Secretaria de Saúde e considerando ações judiciais”, desabafa Anny.
Participe da discussão nos comentários e compartilhe sua opinião sobre esse desafio enfrentado por Rozimere e sua família.
Comentários Facebook