Conclave entra no segundo dia de votação para eleger novo papa sem nenhum nome como favorito

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Hoje, ocorre o segundo dia de votação do conclave para eleger um novo papa. No primeiro dia, nenhum dos 113 cardeais atingiu os 89 votos necessários para a eleição, levando a mais rodadas de votação, com quatro previstas para hoje. A expectativa é que o sucessor de Francisco seja anunciado até o final de semana.

Participam do conclave 133 cardeais, sendo 15 considerados candidatos, todos com menos de 80 anos e de diversas formações. Eles permanecem isolados até a escolha do novo líder da Igreja Católica, sinalizada pela fumaça branca e o anúncio ‘Habemus Papa’. Durante esse período, estão sem acesso à internet, telefones ou imprensa.

No primeiro dia, aproximadamente 50 mil pessoas estiveram na Praça de São Pedro, testemunhando a fumaça preta que saía da chaminé da Capela Sistina. O resultado do conclave é incerto, sem favoritos claros. Históricos como as eleições de Bento XVI e Francisco duraram dois dias; as previsões atuais variam entre três a cinco dias. Francisco nomeou 80% dos cardeais participantes, tornando este conclave o mais internacional da história.

A agenda de hoje implica diversas votações: 5h30 a primeira votação, resultando em fumaça somente se um papa for eleito; 7h00 a segunda, com fumaça preta se não houver eleição; 12h30 a terceira, e 14h00 a última do dia, que também resultará em fumaça branca ou preta de acordo com a definição. O conclave é presidido pelo Cardeal Pietro Parolin, enquanto o decano, Cardeal Re, com 91 anos, não está presente.

Se não houver escolha hoje, um terceiro dia será agendado, e uma pausa de 24 horas para orações será implementada se a votação continuar indefinida. O conclave prossegue até que um candidato obtenha a maioria de dois terços, culminando na fumaça branca.

Na missa pré-conclave, o decano invocou a unidade da Igreja, enfatizando a necessidade de um líder que atenda às demandas da Igreja e da humanidade. Também se discutiram reformas necessárias, como o combate ao assédio sexual e a modernização das finanças do Vaticano, indicando que a continuidade das políticas de Francisco influenciará na escolha do próximo papa.

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