O Centro-Oeste do Brasil vive um momento preocupante com os registros de coqueluche. Após um pico alarmante em 2024, com 427 casos, a realidade deste ano já nos traz 153 confirmações até o início de abril. Essa situação é um alerta para todos nós, especialmente para grupos mais vulneráveis, como bebês e pessoas com imunidade baixa.
A coqueluche é causada por uma bactéria que provoca tosse intensa, podendo mimetizar um resfriado comum. No entanto, a gravidade da doença pode ser fatal, principalmente para bebês menores de um ano. Por isso, a vacinação se torna a principal arma de proteção.
O Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda a vacina dTpa para gestantes a partir da 20ª semana de gestação, além de profissionais de saúde que atendem recém-nascidos. Essa vacina é fundamental, pois cria uma proteção transferida da mãe para o bebê, oferecendo uma camada de segurança até que o pequeno possa ser vacinado.
Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações, destaca a importância desse processo: “Vacinamos a gestante para que a criança nasça com os anticorpos maternos.” Ele alerta que, embora muitos casos em adolescentes e adultos sejam leves, esses podem transmitir a doença para os bebês, que estão em maior risco.
Tatiane Rocha, mãe de um bebê de cinco meses, é um exemplo da responsabilidade com a saúde. “A vacina dTpa foi crucial para eu me sentir segura,” relata. Para ela, vacinar-se é uma questão de amor e proteção, garantindo que seu filho esteja a salvo das complicações da coqueluche e outras doenças.
Após a vacinação da gestante, a proteção do bebê continua através da vacina penta, aplicada em três doses aos 2, 4 e 6 meses, e posteriormente com a vacina DTP, disponível aos 15 meses e 4 anos. Não podemos esquecer ainda da necessidade de reavaliação com doses de reforço a partir de 7 anos, a cada 10 anos.
Apesar de a difteria ter se tornado rara no Brasil após as vacinações, a ausência delas pode permitir o ressurgimento dessas e outras doenças que eram comuns em épocas passadas. A prevenção é um dever coletivo e deve ser encarada com seriedade.
Fique atento: vacinar-se é proteger não apenas a sua saúde, mas a saúde de todos ao seu redor. Pense no futuro e faça a sua parte! Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários! Cada voz é importante nessa luta contra as doenças preveníveis por vacinação.
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