A saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social marca sua segunda demissão em governos do PT devido a denúncias. Lupi pediu demissão a Lula após denúncias de cobranças indevidas feitas por entidades na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS. A operação da Polícia Federal foi deflagrada após as revelações do Metrópoles sobre o aumento preocupante dessas arrecadações.
Investigações apontaram que as entidades autorizadas pelo INSS aumentaram suas receitas em 300%, enquanto enfrentavam milhares de processos judiciais. A Operação Sem Desconto revelou esquemas de fraudes que geraram prejuízos estimados em R$ 6 bilhões. Após a exposição dos fatos, tanto o presidente do INSS quanto o ministro foram exonerados.
Entenda o caso revelado pelo Metrópoles
- Reportagem expôs que 29 entidades tiveram enorme crescimento no faturamento, apesar de estarem envolvidas em processos por descontos indevidos.
- As denúncias resultaram na exoneração de André Fidelis, diretor de Benefícios do INSS, e abriram investigação interna no instituto.
Este não é um caso isolado para Lupi, que enfrentou situação semelhante em 2011, quando deixou o Ministério do Trabalho sob denúncias. Em sua recente gestão na Previdência Social, indicou dois presidentes para o INSS, ambos também exonerados por suspeitas de irregularidades.
Figura emblemática na política, Lupi, de 68 anos, fundou o PDT com Leonel Brizola. Foi deputado federal e ocupou cargos significativos no Rio de Janeiro. Desde 2004, preside o PDT e liderou o partido em suas oscilações de apoio ao PT.
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