Em uma reviravolta no caso de Bruno Henrique, o atacante do Flamengo, sua defesa apresentou um pedido para o arquivamento da investigação que pesa sobre ele. Segundo o advogado Ricardo Pieri, o ato de “forçar cartão” não é considerado crime pela legislação do futebol.
A decisão sobre o arquivamento caberá à 7ª Vara Criminal de Brasília, que deverá avaliar se aceita os argumentos da defesa ou se permite que a investigação prossiga no Ministério Público.
“A intenção não era fraudar o resultado, mas sim preservar a condição física do atleta e evitar desfalques em jogos decisivos”, argumenta a petição, revelando um posicionamento que busca humanizar a situação e afastar as alegações de dolo.
Os defensores ressaltaram ainda a trajetória de sucesso de Bruno Henrique no Flamengo, enfatizando que seria “ilógico” para o jogador tentar causar danos ao clube pelo qual conquistou tantos títulos. Sua reputação como multicampeão é um ponto central na defesa.
Contudo, o jogador se encontra no centro de uma investigação por ter, supostamente, recebido um cartão amarelo propositadamente durante uma partida contra o Santos, que ocorreu na 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023, levantando suspeitas sobre o favorecimento a apostadores.
Ainda neste cenário, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) decidiu reabrir o processo sobre o suposto envolvimento de Bruno Henrique em manipulação de resultados, colocando mais pressão sobre o atleta em meio a essas alegações.
Esse caso desperta uma reflexão sobre a integridade do esporte. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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