A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este número não apenas marca o menor índice para este período desde 2012, mas também representa uma considerável queda em relação aos 7,5% registrados no mesmo trimestre do ano passado. O resultado surpreendeu analistas que projetavam uma taxa entre 6,7% e 7,1%, mostrando uma recuperação mais rápida do que o esperado.

Ao todo, 7,3 milhões de pessoas estavam desocupadas, mantendo-se estáveis em relação ao trimestre anterior, mas com uma impressionante redução de 941 mil pessoas (-11,5%) comparado ao ano passado. A população ocupada chegou a 103,3 milhões, também estável em relação ao trimestre anterior, mas com um crescimento de 2,4% ao longo de um ano, equivalente a 2,5 milhões de novos empregos.

O aumento dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado alcançou o maior patamar da série histórica, com 39,6 milhões de pessoas. Esse avanço foi de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% em comparação a 2024. Por outro lado, a taxa de informalidade caiu para 37,9%, abrangendo 39,2 milhões de trabalhadores, refletindo a estabilidade entre os trabalhadores sem carteira e o crescimento dos empregos formais.

A taxa de subutilização da força de trabalho, que contabiliza desempregados e pessoas que trabalham menos do que poderiam, ficou em 15,4%, estável em relação ao trimestre anterior e com uma queda de 2 pontos percentuais frente ao ano anterior. A população subutilizada totalizou 18 milhões de pessoas, representando uma diminuição de 10,7% no comparativo anual, enquanto o número de desalentados, que desejariam trabalhar mas não buscam por emprego, foi de 3 milhões, uma redução de 11,3% em um ano.

Além disso, o rendimento médio real habitual foi de R$ 3.426, se mantendo estável no trimestre, mas 3,2% superior ao do ano passado, marcando o maior valor para trimestres encerrados em abril desde o início da série histórica. A massa de rendimentos, que soma os ganhos de todos os trabalhadores ocupados, cresceu para R$ 349,4 bilhões, um novo recorde, com alta de 5,9% em relação ao ano anterior.

Esses números não apenas indicam uma recuperação econômica, mas também refletem um movimento em direção a um mercado de trabalho mais robusto e colaborativo, capaz de gerar oportunidades. E você, como vê a evolução do mercado de trabalho no Brasil? Compartilhe suas opiniões nos comentários!