Promotores no caso de Sean Diddy Combs querem restringir as declarações públicas de Mark Geragos, advogado de celebridades que, embora não oficialmente parte da defesa, esteve presente no tribunal durante a seleção do júri.
Conforme a revista Rolling Stones, os promotores encaminharam uma carta ao juiz federal Arun Subramanian, alegando que a defesa de Diddy parecia consultar Geragos durante o processo, indicando que ele atuava como “conselheiro” do rapper.
Geragos, conhecido por representar figuras como Michael Jackson e Chris Brown, discutiu o caso em um podcast, sugerindo sua intenção de continuar abordando o assunto futuramente. A carta destaca que Geragos fez comentários sobre um vídeo de vigilância que evidenciaria agressões de Diddy contra sua ex-namorada em 2016, caracterizando a utilização do vídeo como “assassinato de reputação”.
“A necessidade de uma advertência do tribunal se faz necessária, considerando que, há apenas três dias, Sr. Geragos falou extensivamente sobre o julgamento deste caso em seu podcast chamado 2 Angry Men”, diz a carta.
Os promotores também criticaram comentários de Geragos, que sugeriram que a presença de seis mulheres na equipe de acusação poderia “parecer que estão processando uma causa”.
Regras em vigor
A carta cita regras locais que limitam declarações públicas de advogados envolvidos em julgamentos, proibindo comentários que influenciem jurados, incluindo opiniões sobre a culpa ou inocência do acusado. A única exceção é a declaração de negação das acusações pelo acusado.
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Rapper P. Diddy está preso no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn
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Diddy Combs foi preso em setembro
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Ele pode pegar prisão perpétua
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Sean Diddy Combs
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Entenda o caso
Sean Diddy Combs foi preso em setembro em Nova York, enfrentando acusações de tráfico sexual e associação criminosa. Ele é descrito como um “predador sexual violento” em várias ações civis relacionadas.
A acusação afirma que Diddy liderava uma operação que organizava encontros sexuais com o uso de drogas e álcool para controlar as vítimas, criando um ambiente de coerção e abuso. Os vídeos gravados eram usados para silenciar qualquer denúncia sobre as práticas ilegais.
A promotora Emily A. Johnson classificou esses “freak-offs” como perigosos e centrais para o caso, levando a uma discussão sobre a gravidade das alegações contra ele.
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