Difteria e Tétano e Coqueluche: Ministério da Saúde recomenda manter a vacinação contra as doenças em dia

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Difteria, tétano e coqueluche são doenças sérias que, felizmente, se tornaram raras graças às vacinas. Para muitos jovens, essas infecções são apenas histórias contadas nos livros. No entanto, é vital manter a vacinação em dia para garantir que futuras gerações não enfrentem esses males. O Ministério da Saúde recomenda a vacinação com a dTpa (para adultos), penta e DTP, assegurando a proteção de todos.

O processo de imunização começa antes do nascimento. Quando uma gestante se vacina com a dTpa, ela transmite proteção ao bebê através da placenta. Assim, a criança está resguardada contra o tétano neonatal e a coqueluche até receber suas primeiras vacinas aos dois meses, seguindo as doses adicionais aos 4 e 6 meses, e reforços com a DTP aos 15 meses e 4 anos.

Tatiane Rocha, uma mãe de Brasília, compartilha sua experiência: “Não conheço ninguém que teve coqueluche, mas tomei a vacina para me proteger. Para uma mãe, qualquer doença é um motivo para preocupação, especialmente se for algo que pode afetar o meu bebê.” Seu relato ilustra a importância de estar atenta à vacinação, mesmo quando as doenças parecem distantes.

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Dr. Eder Gatti, enfatiza a necessidade de as gestantes atualizarem suas vacinas. “Vacinamos a gestante para que o bebê nasça com anticorpos maternos. Isso oferece uma proteção crucial nos primeiros meses de vida, até que possa ser vacinado.” Ele alerta que o aumento dos casos de coqueluche no Brasil, principalmente entre adolescentes e jovens adultos, representa um risco para os bebês que ainda não foram imunizados.

A proteção contra a coqueluche para o bebê começa com a vacinação da mãe na vigésima semana de gestação. Após o nascimento, a criança deve receber a vacina penta em três doses. Além disso, a vacina de reforço DTP é essencial para garantir a imunização no futuro.

Não se esqueça de que a vacina contra difteria e tétano também deve ser administrada a partir dos 7 anos, com reforços a cada 10 anos. Dr. Gatti ainda alerta para o tétano acidental, que pode ser fatal. Ele ressalta que, em média, 200 casos de tétano acidental ocorrem no Brasil anualmente, especialmente entre idosos.

Se você tem dúvidas sobre sua situação vacinal, dirija-se ao posto de saúde mais próximo. Leve sua Caderneta de Vacinação ou um documento com foto e assegure a sua proteção e a de sua família. A saúde é um bem precioso e a vacinação é um dos pilares para mantê-la.

Como esteve sua última vacinação? Compartilhe suas experiências e dúvidas nos comentários! Vamos juntos garantir a saúde das próximas gerações!

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