O dia começou com novas oscilações no mercado financeiro, e o dólar não ficou fora da história. Com o tom cauteloso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre a condução da política monetária, a divisa norte-americana encontrou força e fechou em alta de 0,61%, atingindo R$ 5,7454. Este é o terceiro pregão consecutivo de valorização, e a moeda acumula um ganho de 1,21% nos primeiros dias de maio, embora a perda anual tenha reduzido para 7,04% após um início negativo.
Powell, em sua coletiva, mencionou que a política monetária americana está situada de maneira delicada, levando em conta os desafios de empregar a inflação e promover o máximo de empregos. “Não posso afirmar com segurança qual o caminho adequado para a taxa”, declarou, sublinhando que o Fed não está pronto para um corte no juros, especialmente com o aumento das tarifas que podem gerar uma nova pressão inflacionária.
O índice DXY, que compara o dólar com outras seis moedas fortes, subiu para mais de 99,900 pontos, reforçando a força da moeda americana, apesar de algumas exceções entre divisas de países emergentes.
No Brasil, as expectativas se voltam para o Comitê de Política Monetária (Copom), que deve anunciar um aumento na taxa de juros, elevando-a para 14,75% ao ano. No mercado local, o Ibovespa acompanhou ligeiras flutuações de Nova York, mas acabou encerrando o dia em baixa de 0,09%, refletindo a cautela que permeia o cenário financeiro.
O índice teve um giro moderado, ao redor de R$ 19,7 bilhões, e apresenta uma queda acumulada de 1,28% na semana. Contudo, no ano, o Ibovespa ainda registra um aumento de 10,90%, evidenciando a volatilidade e as oportunidades disponíveis no mercado.
Entre os destaques, o setor financeiro teve um bom dia, com ações como Itaú, Santander e Banco do Brasil mostrando ligeiras altas. Em contrapartida, alguns papéis como RD Saúde e Ultrapar enfrentaram quedas significativas, ilustrando a incerteza que ainda paira sobre o mercado.
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