Na tarde desta segunda-feira (26), o dólar fechou em alta, cotado a R$ 5,6757, refletindo um cenário de liquidez limitada devido ao feriado de Memorial Day nos Estados Unidos. A moeda americana, que chegou a ser negociada a R$ 5,6755, praticamente anulou suas perdas no mês, acumulando uma desvalorização de 8,16% em relação ao real ao longo do ano, que tem se destacado entre as moedas latino-americanas.
O desempenho do real foi impactado por uma combinação de fatores, incluindo a depreciação de diversas divisas emergentes e a apreensão do mercado diante das mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Após o aumento temporário do IOF sobre crédito e operações de câmbio, analistas assinalam incertezas quanto ao futuro fiscal do país e um possível aumento no nível de judicialização contra essas medidas.
Durante o dia, o índice DXY, que mede a força do dólar em relação a seis moedas fortes, apresentou queda, atingindo mínimas de 98,694 pontos. O euro e a libra esterlina ganharam força após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de adiar a imposição de tarifas elevadas a produtos da União Europeia. Essa movimentação reforça o clima de cautela no mercado financeiro, que aguarda desdobramentos nas políticas econômicas.
A situação política também está em ebulição. O presidente da Câmara, Hugo Motta, anunciou a intenção de discutir um projeto que pede a suspensão do aumento do IOF, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que a equipe econômica avaliará como compensar a perda de arrecadação decorrente da revogação do imposto antes de decisões definitivas. Essa incerteza reflete em um ambiente de negócios onde o ceticismo reina.
Por fim, a balança comercial brasileira reportou um superávit de US$ 2,297 bilhões na quarta semana de maio, contribuindo para um acumulado de US$ 24,212 bilhões neste ano. Apesar desse resultado positivo, o mercado continua vigilante e em busca de sinais de estabilidade em meio a um cenário econômico volátil.
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