Dólar sobe e fecha quinta a R$ 5,67 com volta de temores fiscais domésticos

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Diante dos rumores sobre um reajuste do Bolsa Família, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e fontes do governo desmentiram a intenção de aumentar o benefício no próximo ano, marcado pela eleição presidencial.

  • Por Jovem Pan
  • 15/05/2025 18h42

CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Dólar

Dólar à vista fechou em alta de 0,82%, cotado a R$ 5,67

O dólar subiu nesta quinta-feira (15), fechando a R$ 5,67, após uma maior percepção de risco fiscal. Informações sobre um pacote de medidas do governo para aumentar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também influenciaram o mercado. O dólar à vista registrou alta de 0,82%, resultando em um ganho de 0,42% na semana. Rumores sobre a possível elevação do Bolsa Família foram negados pelo ministro Wellington Dias, que afirmou não existirem discussões sobre um reajuste para o próximo ano.

Apesar das negativas das autoridades, o desconforto com o quadro fiscal persistiu no mercado de câmbio. O real teve um desempenho negativo entre as moedas mais líquidas, prejudicado pela queda do petróleo e um cenário desfavorável para divisas latino-americanas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há “demanda de espaço fiscal para novos projetos”, em resposta a possíveis pressões sobre a economia.

No cenário internacional, o índice DXY, que mede a força do dólar contra outras moedas, apresentou uma leve queda. Os preços do petróleo caíram mais de 2% devido a expectativas de um possível acordo nuclear entre os EUA e o Irã. Indicadores econômicos dos EUA, como as vendas no varejo e a produção industrial, saíram abaixo do esperado, indicando que há espaço para o Federal Reserve considerar cortes de juros, mesmo diante da inflação.

Comente abaixo suas opiniões sobre as recentes movimentações do dólar e como você acredita que isso pode afetar a economia local.

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