Em resposta a crise, Correios anunciam plano estratégico de trabalho para contornar o prejuízo de R$ 2,6 bilhões

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Em um cenário conturbado, os Correios do Brasil se deparam com um desafio financeiro alarmante. Com um registro de prejuízo de R$ 2,6 bilhões no último ano, a situação exigiu medidas rápidas e drásticas. Para enfrentar essa crise, a empresa anunciou um robusto plano de reestruturação na última segunda-feira (12). As ações incluem a suspensão das férias dos funcionários até janeiro do próximo ano e uma diminuição da jornada de trabalho, que impactará diretamente os salários.

Visando uma economia significativa, a estatal espera poupar até R$ 1,5 bilhão até 2025, prorrogando também a inscrição no Programa de Desligamento Voluntário (PDV). Haverá uma reestruturação da sede, com a proposta de um corte de 20% em sua estrutura e o término do trabalho remoto, que deverá ser implementado até 23 de junho.

Além das medidas internas, os Correios estão se preparando para lançar novos tipos de planos de saúde, que prometem uma economia de 30% tanto para a estatal quanto para os seus empregados. Segundo a direção, um dos principais fatores que contribuíram para essa situação crítica foi o novo marco regulatório das compras internacionais, que afeta diretamente a operação da empresa. No ano passado, foram investidos R$ 830 milhões na modernização da frota e melhorias na infraestrutura para melhor atender a população de Brasília. Entretanto, experts alertam que a falta de adaptação à era digital e a crescente concorrência são problemas que vão além da questão da taxação.

Apesar das medidas anunciadas, analistas do setor afirmam que estas são apenas soluções temporárias e não abordam os problemas estruturais enfrentados pela empresa. O retorno à eficiência, marca histórica dos Correios, requer uma reestruturação mais profunda. A privatização é vista por alguns como uma alternativa inevitável, já que o capital privado pode trazer os investimentos que a estatal precisa para reverter essa onda de incertezas. Com cortes salariais e a possibilidade de demissões no horizonte, o clima entre os funcionários permanece tenso, principalmente quando se observam as melhorias em remuneração em empresas privatizadas.

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