Uma comitiva de fisioterapeutas da Bahia desembarcou em Brasília para lutar por um direito fundamental: a implementação do piso salarial nacional para a categoria. Representando o Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais da Bahia (Sinfito), esses profissionais se reuniram com lideranças, como o senador Angelo Coronel (PSD), autor de propostas essenciais que tramitam no Congresso, como o Projeto de Lei 988/2025 e a Proposta de Emenda Constitucional 24/2022.
A mobilização é clara. O atual cenário, onde fisioterapeutas em áreas remotas recebem apenas R$ 1.500, é insustentável. Silva Neto, fisioterapeuta e ex-prefeito de Araci que liderou a comitiva, destacou a urgência da questão: “Esta é uma luta pela dignidade da nossa classe e dos terapeutas ocupacionais.” A pressão é para que a proposta avance na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tanto na Câmara quanto no Senado, presidida pelos deputados Paulo Azi e Otto Alencar.
Gustavo Vieira, tesoureiro do Sinfito e representante no Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), afirmou que o projeto garante aos municípios os recursos necessários para o cumprimento do piso salarial. “Os financiamentos virão da taxação sobre as termoelétricas, conforme aprovado no Senado e agora sob análise na CCJ da Câmara”, explicou Gustavo, ressaltando o apoio de diversos deputados a essa luta.
O andamento do PL 988/2015 é encorajador. Em 13 de maio de 2025, o relator, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), emitiu um parecer favorável. Agora, o foco é a votação na CCJ, que, se aprovada, levará a proposta ao plenário da Câmara. A PEC 24/2022, por outro lado, já conta com um parecer favorável do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e, uma vez incluída na pauta, buscará aprovação em dois turnos no Senado.
A proposta do Projeto de Lei 988/2015 visa estabelecer um piso salarial nacional de R$ 4.650 para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, baseado em uma carga de 30 horas semanais. Já a PEC 24/2022 propõe um piso de R$ 4.800, previsto na Constituição, garantindo que esse direito seja inegociável, tanto no setor público quanto no privado.
Essa é uma batalha que vai além de números: representa a valorização e a dignidade de uma profissão que cuida da saúde e do bem-estar da população. A luta está apenas começando, e a mobilização é essencial. O que você acha sobre a importância desse piso salarial? Compartilhe sua opinião nos comentários e junte-se a essa discussão!
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